BB. Como você começou a trabalhar como artista?
FR. “Comecei a pintar na pandemia, como hobby. Seis meses depois, fiz meu primeiro retrato a partir de uma foto assinada por Steven Meisel. Quando vi o trabalho finalizado, senti que havia mais de mim ali do que em mim mesma. Segui pintando, principalmente mulheres, em um processo de autoconhecimento que se tornou a base do meu estudo.”
BB. De qual trabalho você mais se orgulha?
FR. “É difícil escolher, mas o que mais me orgulha é a sensação de concretizar as coisas. Vejo pessoas muito talentosas (mais do que eu), mas que travam na ideia. Eu sinto que posso fazer qualquer coisa. Com o tempo, entendi que a minha obra não é o resultado final – sou eu. Me orgulho de viver essas facetas (como na série Blur), de testar, errar, descobrir. O que mais importa não é a obra em si, mas tudo o que ela me transforma ao longo do caminho.”